Pode dizer-se que o filme era mesmo de terror, mas ele via aquilo na boa, e eu assustava-me imensas vezes. Ele estava agora sentado da mesma maneira que eu. Assustei-me e sem dar por isso agarrei-me a ele (eu já sabia :$).
Que se passa? Estás com medo?
Sara: Eu sou forte, aguento isto na boa.. ou não (ultima parte em português)
Han?
Sara: Nothing…
Larguei-o e passado um bocado até dei um salto e pronto, agarrei-me com mais força ainda ao rapaz.
A mim parece-me que estás com medo
Sara: Foi só agora, não estava à espera que o gajo fizesse aquilo…
Eu sinto que estás com medo
Sara: Agora deste em vidente? (em português)
Se continuas a falar assim não te percebo, isso é o quê? Português?
Sara: Yeah, eu perguntei se agora deste em vidente…
Nop, mas consigo sentir isso…
Ele sorriu (não se podia rir de maneira nenhuma, só podia sorrir mesmo). Sem dar por isso eu ainda estava agarrada a ele…
Sara: Oh Bill, vamos fazer outra coisa…
Como por exemplo?
Sara: Sei lá! Qualquer coisa… Menos filmes de terror :$
Ai ai, a Sara é medricas, tem medo de filmes de terror
Ele queria rir-se mas não podia xD
Sara: Não tenho não… Só me assusto às vezes quando não estou com atenção…
Mente-me que eu gosto
Tirei-lhe o quadro e começámos a brincar um com o outro, ele fazia-me cócegas mas eu fazia de tudo para não o fazer rir ou emitir qualquer outro som. Com a brincadeira eu já estava deitada na cama e ele de joelhos ao meu lado.
Sara: Bill, pára por favor!! (ria-me descontroladamente e mexia-me para tudo o que era sitio) Fogo Bill, por favor, já não me posso rir mais!!
Ele não parava, devia estar a divertir-se imenso a ver-me sofrer com as cócegas. Sem querer dei-lhe um toquezito num braço e ele caiu para cima de mim, os nossos lábios estavam novamente a milímetros de distância e ele olhava-me nos olhos.
Sara: Bill… Não me faças mais cócegas por favor…
Eu falava devagar, o que não é muito normal, eu até falo assim rápido por natureza… Tinha a respiração descontrolada, estava ofegante, e nós continuávamos na mesma posição… Olhei mais profundamente nos olhos dele e senti um arrepio percorrer-me o corpo.
Sara: Bill…
Ele aproximava os seus lábios dos meus muito calmamente, Não, não posso fazer isto… Curiosamente este pensamento residia em ambas as cabeças…
Ele aproximou-se mais e mais até que…
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