terça-feira, 22 de julho de 2008

Capitulo 20

O Saki estava ao pé de uma carrinha/limusina.

Saki: Está muito bonita menina. (olho muito séria para ele) Estás muito bonita Sara…

Meti outra vez o senhor a sorrir, sorri também. Após algum tempinho de viagem chegámos, eu estava tão nervosa.

Bill: Vai tudo correr bem, já sabes, nós vamos primeiro e depois eu volto atrás e fazemos o que combinámos, não te esqueças, sorri =)

Sara: Está bem.

Eles saíram, ouvi os gritos das fãs, fiquei ainda mais nervosa. O tempo passava muito devagar.

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Na passadeira vermelha as fãs estavam ao rubro, havia gritos por todo o lado, os flashes disparavam. Bill disse à repórter que tinha uma surpresa, a banda andou mais um bocado e o Bill voltou atrás, vários fotógrafos começavam a ficar confusos e a pergunta pairava no ar Onde foi Bill Kaulitz?

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Ele abriu a porta.

Bill: Preparada?

Sara: Se disser não, faz alguma diferença?

Sorri para ele e ele retribuiu o sorriso, beijámo-nos e eu saí daquele meio de transporte. Senti a mão dele em volta da minha, olhámos um para o outro e sorrimos novamente. Começámos a andar e as fãs ficaram completamente diferentes, já não gritavam. Estávamos agora a meio da passadeira vermelha, ele abraçou-me e sorrimos os dois para as máquinas fotográficas. Começou toda a gente a perguntar quem eu era.

Bill: Se me deixarem falar, eu respondo.

Tudo ficou em silencio, eu sentia-me feliz, ele ia assumir publicamente o nosso namoro.

Bill: Deixem-me apresentar-vos Sara Shäfer, prima do Gustav e minha namorada.

As fãs começaram a chorar, senti-me um bocado triste, se não fosse prima do Gustav podia muito bem ser uma daquelas fãs. Tiraram-nos algumas fotografias e fomos para a gala. Eles ganharam 4 prémios e na After Show Party toda a gente me abordava (estava farta de andar ali sempre a sorrir xD), as raparigas queriam saber como tudo tinha começado e essas coisas.

(…)

Eu e o Bill estávamos felizes, tornei-me uma personagem assídua em todo o lado onde eles iam. Voltei a Portugal com eles, ao Rock in Rio, pude ver algumas das minhas amigas, elas já sabiam que eu namorava com o Bill. Eles tinham entrevistas e eu comecei-me a fartar de ouvir os jornalistas a fazerem-me perguntas. Numa dessas vezes, optei por um passeio, não quis levar nenhum segurança.

Andava com o meu Ipod pelas ruas até que me apercebo de um individuo que me estava a seguir. O estranho começou a aproximar-se de mim, mas o meu telemóvel tocou. Era o Bill.

Bill: Onde estás? Já acabámos, quero ir ter contigo…(disse-lhe onde estava) Ok, já aí vou.

Sara: Despacha-te… Tenho um mau pressentimento…

Desliguei e refugiei-me num centro comercial, havia lá bastante gente. Já não me deve estar a seguir O Bill foi ao meu encontro, vi que estava preocupado. Já era noite, ele não tinha nenhum segurança atrás dele. Saímos do centro comercial e continuámos a andar pelas ruas. Eu estava sempre a olhar para trás.

Bill: Que se passa?

Sara: Quando me ligas-te… Estava um homem a seguir-me… (olhei novamente para trás) e está outra vez a seguir-nos.

O Bill olhou discretamente para trás e pegou no telemóvel, deve ter mandado uma mensagem a alguém para ir lá um segurança. O homem começou a aproximar-se cada vez mais até que… senti puxarem-me. Aquele individuo puxou-me e prendeu-me com o braço a rodear-me o pescoço. O Bill avançou para ele mas o desconhecido apontou-lhe uma arma.

Homem: Afasta-te!!

Falava num alemão estranho, tinha um sotaque que não consegui distinguir.

Bill: O que quer? Largue-a!!

Encostou a arma à minha cabeça, comecei a chorar. O Bill não conteve as lágrimas e ambos chorávamos, aproximou-se.

Homem: Para trás! Olha que ela morre…

Bill: Diga-me o que quer!!

Homem: O que eu quero já não posso ter…

Apareceram uns seguranças atrás do Bill, tinham as armas apontadas aquele homem. Senti a arma empurrada com mais força contra a minha cabeça.

Homem: Diz-lhes que recuem…

O Bill fez o que ele lhe disse.

Bill: Pare por favor! Que mal é que ela lhe fez?

Homem: Vocês os dois… Bill Kaulitz e a namoradinha… Vocês tiraram-me a minha filha…

Bill: Han?

Homem: Sim… A minha filha matou-se, sabes porque, seu ingrato? Porque tu decidis-te anunciar que tinhas namorada…

Bill: Nunca pensei que alguém se fosse matar só por eu ter namorada, desculpe…

Homem: (a berrar) Não peças desculpa!!

Bill: A culpa foi minha… Deixe-a ir!

Homem: Ai não deixo não… Se ela tivesse morrido com os pais… Se não tivesse aparecido a minha filha ainda estaria comigo… Ela é que vai pagar por isto tudo…

Como é que sabe dos meus pais? Ele vai-me matar…

Senti-me fraca, a minha vida estava prestes a acabar, só pensava numa maneira de me despedir do Bill.

Bill: Por favor… Não a mate… Mate-me a mim!

Ele chorava imenso, eu também, os nossos olhos fixavam-se mutuamente.

Sara: Não Bill… Há pessoas que não devem morrer, e muito menos ser esquecidas… Lembra-te… Estarei sempre ao teu lado…

Homem: Que bonito… A menina até já se está a despedir… Pronta para ir ter com os papás?

Falava num tom sarcástico, eu continuava a contemplar os olhos do Bill.

Bill: Por favor… Não faça isso…

Homem: A minha decisão está tomada… Finalmente vou vingar a morte da minha filha…

As lágrimas não paravam de cair, instintivamente, eu e o Bill gritámos um Amo-te ao mesmo tempo e depois… Ouviram-se dois tiros.

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