Era o Gustav, conhecia bem a voz do meu maninho :)
Sara: Que horas são?
Gustav: Não sei, mas devem ser umas 11 e qualquer coisa…
Sara: Está bem, é cedo…
Eu falava mas continuava com os olhos fechados.
Gustav: Não é nada cedo, vamos a casa e depois quero-te mostrar um sítio, vá, levanta-te.
Sara: Baah (abro os olhos) Já vou, espera por mim na sala -.-‘
Ele saiu e eu ainda fiquei mais um bocadinho na cama, apesar de desarrumada era bem confortável :X
Levantei-me, vesti-me e estava completamente despenteada, mas também não liguei. Quero um banho... Fui até à sala e lá estavam todos, quer dizer, o Georg já tinha ido. Assim que lá cheguei o Tom não me ligou muito, achei estranho, aquele rapaz andava sempre agarrado a mim. Olhei para o Bill e senti-me estranha, aquela cena da noite anterior tinha-me mesmo avariado o sistema.
Sara: Já estou pronta, vamos?
Onde vão?
Gustav: Vamos até casa e depois vou levá-la a um sítio. Ainda somos capazes de cá voltar mais logo.
Sara: Até logo :D
Tom: Hum, miúda, depois temos de conversar ;)
Sara: Está bem… Depois.
Eu e o Gustav saímos e os gémeos ficaram para trás. Tivemos de ir a pé para casa, demorámos um bocado a chegar mas assim que chegámos eu corri para o banho.
(…)
Sara: Onde vamos?
Gustav: Já vês, acho que vais gostar.
Já há imenso tempo que não ia ali, já não me lembrava de quase nada. Vagueámos por ruas e parámos junto de uma casa.
Gustav: Vamos?
Sara: Onde? A esta casa?
Gustav: Sim, já cá não venho aos anos…
Sara: De quem é? Parece desabitada.
Gustav: E está, mas o meu pai fez por mantê-la em bom estado…
Sara: O tio? Porquê?
Gustav: Vamos entrar?
Sara: Bora lá.
Segui-o até à entrada, assim que lá entrei vários flash’s dispararam na minha cabeça e com eles vieram imagens, eu já lá tinha estado, aquela era a casa onde o meu pai cresceu, a casa dos meus avós. Uma lágrima desceu pelo meu rosto, estava num espaço que no passado tinha pertencido ao meu pai.
Gustav: Estás bem? :X
Sara: Sim… mas é estranho… tanto tempo depois…
Gustav: Estás a chorar…
Sara: É das recordações, passei aqui bons momentos… Lembro-me de me sentar contigo no tapete grande da sala, a jogarmos àquele jogo que nós adorávamos…
Ele sorriu, e eu sorri também.
Gustav: Esse jogo ainda existe…
Sara: Onde está? Não acredito…
Gustav: Anda :D
Puxou-me para a sala, ainda tinha o tapete no meio, e em cima do tapete, estava o jogo. Esta casa… Parece que ainda há vida por aqui…
Estava tudo tão disposto de uma maneira que dava a impressão que ainda alguém vivia ali, uma família feliz, umas crianças que brincavam naquele tapete…
Sara: Posso levar o jogo?
Gustav: Claro que podes, isso nem se pergunta!
Estivemos naquela casa mais um bom bocado, senti-me em casa, como se os meus pais estivessem ali, mesmo sem realmente lá estarem. Peguei no jogo, olhei uma vez mais para aquela casa e saímos.
Fomos para casa dos Kaulitz, só lá estavam eles.
Tom: Já aí vêm?
Sara: Não vês que sim?
Que é isso que trazes aí?
Ainda levava a caixa do jogo na mão.
Sara: É um jogo que eu e o Gus jogávamos quando éramos pequenos, ele levou-me à casa onde os nossos pais cresceram…
Tom: Ainda bem que aí aparecem… O Georg esteve agora aqui e ele sugeriu dar uma volta de Karts. Alinham?
Gustav: Eu vou. :D
Sara: Hum, a mim não me apetece… Se vais eu vou para casa…
Tom: O Bill também não vai, ficas aqui a fazer-lhe companhia. (vira-se para o Bill) Pronto, o menino já não fica sozinho, agora tem juízo!
Metes uma piada enorme -.-‘
Tom: Bora lá então? O Georg vai lá ter.
Sara: Depois vem-me buscar Gus.
Gustav: Está bem.
Beijinho na testa, o Tom acabou por me dar um beijo daqueles que só ele sabe dar e sussurrou-me ao ouvido Já tinha saudades
Saíram e eu fiquei ali com o Bill, sem saber o que fazer ou dizer.
Sara: Hum, então que vamos fazer?
Não sei, podíamos ver um filme… Temos é de ir para o meu quarto, não posso estar muito tempo no sofá
Sara: Está bem, pode ser, vamos lá então.
Fomos para o quarto dele, ele meteu um filme a dar no DVD e meteu-se na cama, eu sentei-me ao lado dele com as pernas cruzadas à chinês.
Sara: É sobre quê o filme?
Terror, espero que não te importes
Eu? Importar-me? Claro que não… Só um bocadinho…
Sempre que ia ver um filme de terror ao cinema acabava agarrada a alguém, eu não sou medricas, mas há certos filmes que pronto…
Sara: Não, é na boa.
1 comentário:
"Sara: Não, é na boa."
Mentirosa...
LOL!!!
Küss***
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