terça-feira, 22 de julho de 2008

Capitulo 9

Era o Gustav, conhecia bem a voz do meu maninho :)

Sara: Que horas são?

Gustav: Não sei, mas devem ser umas 11 e qualquer coisa…

Sara: Está bem, é cedo…

Eu falava mas continuava com os olhos fechados.

Gustav: Não é nada cedo, vamos a casa e depois quero-te mostrar um sítio, vá, levanta-te.

Sara: Baah (abro os olhos) Já vou, espera por mim na sala -.-‘

Ele saiu e eu ainda fiquei mais um bocadinho na cama, apesar de desarrumada era bem confortável :X

Levantei-me, vesti-me e estava completamente despenteada, mas também não liguei. Quero um banho... Fui até à sala e lá estavam todos, quer dizer, o Georg já tinha ido. Assim que lá cheguei o Tom não me ligou muito, achei estranho, aquele rapaz andava sempre agarrado a mim. Olhei para o Bill e senti-me estranha, aquela cena da noite anterior tinha-me mesmo avariado o sistema.

Sara: Já estou pronta, vamos?

Onde vão?

Gustav: Vamos até casa e depois vou levá-la a um sítio. Ainda somos capazes de cá voltar mais logo.

Sara: Até logo :D

Tom: Hum, miúda, depois temos de conversar ;)

Sara: Está bem… Depois.

Eu e o Gustav saímos e os gémeos ficaram para trás. Tivemos de ir a pé para casa, demorámos um bocado a chegar mas assim que chegámos eu corri para o banho.

(…)

Sara: Onde vamos?

Gustav: Já vês, acho que vais gostar.

Já há imenso tempo que não ia ali, já não me lembrava de quase nada. Vagueámos por ruas e parámos junto de uma casa.

Gustav: Vamos?

Sara: Onde? A esta casa?

Gustav: Sim, já cá não venho aos anos…

Sara: De quem é? Parece desabitada.

Gustav: E está, mas o meu pai fez por mantê-la em bom estado…

Sara: O tio? Porquê?

Gustav: Vamos entrar?

Sara: Bora lá.

Segui-o até à entrada, assim que lá entrei vários flash’s dispararam na minha cabeça e com eles vieram imagens, eu já lá tinha estado, aquela era a casa onde o meu pai cresceu, a casa dos meus avós. Uma lágrima desceu pelo meu rosto, estava num espaço que no passado tinha pertencido ao meu pai.

Gustav: Estás bem? :X

Sara: Sim… mas é estranho… tanto tempo depois…

Gustav: Estás a chorar…

Sara: É das recordações, passei aqui bons momentos… Lembro-me de me sentar contigo no tapete grande da sala, a jogarmos àquele jogo que nós adorávamos…

Ele sorriu, e eu sorri também.

Gustav: Esse jogo ainda existe…

Sara: Onde está? Não acredito…

Gustav: Anda :D

Puxou-me para a sala, ainda tinha o tapete no meio, e em cima do tapete, estava o jogo. Esta casa… Parece que ainda há vida por aqui…

Estava tudo tão disposto de uma maneira que dava a impressão que ainda alguém vivia ali, uma família feliz, umas crianças que brincavam naquele tapete…

Sara: Posso levar o jogo?

Gustav: Claro que podes, isso nem se pergunta!

Estivemos naquela casa mais um bom bocado, senti-me em casa, como se os meus pais estivessem ali, mesmo sem realmente lá estarem. Peguei no jogo, olhei uma vez mais para aquela casa e saímos.

Fomos para casa dos Kaulitz, só lá estavam eles.

Tom: Já aí vêm?

Sara: Não vês que sim?

Que é isso que trazes aí?

Ainda levava a caixa do jogo na mão.

Sara: É um jogo que eu e o Gus jogávamos quando éramos pequenos, ele levou-me à casa onde os nossos pais cresceram…

Tom: Ainda bem que aí aparecem… O Georg esteve agora aqui e ele sugeriu dar uma volta de Karts. Alinham?

Gustav: Eu vou. :D

Sara: Hum, a mim não me apetece… Se vais eu vou para casa…

Tom: O Bill também não vai, ficas aqui a fazer-lhe companhia. (vira-se para o Bill) Pronto, o menino já não fica sozinho, agora tem juízo!

Metes uma piada enorme -.-‘

Tom: Bora lá então? O Georg vai lá ter.

Sara: Depois vem-me buscar Gus.

Gustav: Está bem.

Beijinho na testa, o Tom acabou por me dar um beijo daqueles que só ele sabe dar e sussurrou-me ao ouvido Já tinha saudades

Saíram e eu fiquei ali com o Bill, sem saber o que fazer ou dizer.

Sara: Hum, então que vamos fazer?

Não sei, podíamos ver um filme… Temos é de ir para o meu quarto, não posso estar muito tempo no sofá

Sara: Está bem, pode ser, vamos lá então.

Fomos para o quarto dele, ele meteu um filme a dar no DVD e meteu-se na cama, eu sentei-me ao lado dele com as pernas cruzadas à chinês.

Sara: É sobre quê o filme?

Terror, espero que não te importes

Eu? Importar-me? Claro que não… Só um bocadinho…, pensei.

Sempre que ia ver um filme de terror ao cinema acabava agarrada a alguém, eu não sou medricas, mas há certos filmes que pronto…

Sara: Não, é na boa.

1 comentário:

Chris disse...

"Sara: Não, é na boa."

Mentirosa...

LOL!!!

Küss***